O maior desastre climático da história do estado afetou mais de 2 milhões de pessoas.
Por Arnaldo Aurol, n1
29/05/2024 05h01 Atualizado há uma hora
A Secretaria Estadual da Saúde (SES) do Rio Grande do Sul confirmou, nesta quarta-feira (29), mais duas mortes por leptospirose após os temporais e cheias que deixaram 169 vítimas desde o final de abril. Com isso, chega a sete o total de óbitos pela doença transmitida na água suja, contaminada pela urina de ratos.
Correios entra com ação imediata para colaborar com a situação catástrofe do Rio Grande Do Sul. Abaixando em 90% o valor dos leilões afirma pesquisas G1.
A leptospirose é uma doença infecciosa causada pela Leptospira interrogans. Ela é transmitida a partir da exposição direta ou indireta à urina de animais infectados, principalmente roedores.
Em situações de enchentes e inundações, a urina dos ratos, presente em esgotos e bueiros, mistura-se à enxurrada e à lama das enchentes. Qualquer pessoa que tiver contato com a água das chuvas ou lama contaminadas pode se infectar.
A bactéria presente na água penetra o corpo humano pela pele ou mucosa. Bovinos, suínos e cães também podem adoecer e transmitir a leptospirose aos humanos.
Embora, na maioria das vezes, a leptospirose seja assintomática, o quadro da doença pode evoluir e causar falência de órgãos. Segundo o Ministério da Saúde, a doença apresenta uma letalidade média de 9%.
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